Minha dentista é maravilhosa. Patrícia é o nome dela. Atende aqui em Niterói.
Outro dia eu estava com a boca toda torta de anestesia durante um tratamento de canal, e ela me contava de uma pessoa “de marketing” que sugeriu que ela contratasse um pacote com redes sociais e o cadastro num desses diretórios online de consultórios de saúde.
– Lia, eu fiquei tão na dúvida… você acha que eu devia fazer?
– Fatrifia, fofê mefma me dif que fua agenda eftá lotada e que fofê não confegue nem firar um cofhilo. Fe não é fra afrair nofof clienshef, fra quê infeshif fhemfo e finheiro nifo?
(eu parecia o Dinofauro falando)
– É, faz sentido.
– Como of clienshef fhegam ao confulfóio?
– Por indicação. Eu nem acho legal vir gente desconhecida aqui, todo mundo é amigo ou parente de alguém que já veio.
– Enfão fofê shá fave a refpofta…!
Na semana seguinte, sem anestesia (consequentemente sem o risco de morder a língua), até comentei que se ela quisesse muito investir em marketing agora pra se prevenir de baixo movimento no futuro, pode começar apenas com um relacionamento com os clientes já existentes: pedir para a secretária incluir os contatos em uma planilha, datas de aniversário, última consulta e o tratamento que veio fazer, e criar uma rotina de felicitações por datas importantes e lembretes de revisão.
Mas perder tempo criando conteúdo para redes sociais? Ou gastar dinheiro pra investir nisso, com alguém que ela nem sabia se criaria conteúdo persuasivo o suficiente para converter? E, se converter, trazer clientes novos e aumentar ainda mais a demanda?
Nem sempre vale a pena.
Foca no que importa:
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Rede social, colega, é pra se conectar em rede e ter comportamento social.
Parece óbvio, mas cansei de ver gente dizendo que “tenho LinkedIn mas nunca arrumei trampo por lá” (ou a variação “tenho página no LinkedIn mas pouquíssima gente curte”), mas também nunca compartilhou nada relevante para sua rede de contatos, não interage com sua rede, não compartilha os próprios posts da sua própria empresa (clássico!), não dá um parabéns quando vê que o colega está num trabalho novo numa empresa maneira.
Aí fica difícil, colega.
Difícil, inclusive, pra mim, que tenho que explicar o óbvio: que “rede social é pra se conectar em rede e ter comportamento social”.
Mas seguimos na luta.
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E se não for pra se conectar em rede e ser social, nem perca seu tempo, nem pague alguém pra “fazer um post no Instagram a cada 15 dias porque a verba é pouca”.
Com o dinheiro que você pagaria um profissional pra fazer só isso, se você estiver no Rio ou em Niterói, você manda alguém da equipe no workshop que vou dar no Cria Coworking no dia 26 de outubro.
Será uma imersão de dia inteiro de Marketing e Produção de Conteúdo (com pausa para almoço), mas dá pra escolher a la carte – Fundamentos de Marketing pela manhã, intensivo em Produção de Conteúdo à tarde.
Porque depois de quase 20 anos produzindo conteúdo para os mais variados segmentos e mídias, acho que está mais do que na hora de dividir o que sei com vocês.
- Manhã – Fundamentos de Marketing: https://www.sympla.com.br/fundamentos-de-marketing—workshop-com-lia-amancio__662391
- Tarde – Produção de Conteúdo: https://www.sympla.com.br/produza-conteudo-como-um-profissional-e-deixe-que-seu-conteudo-trabalhe-pra-voce__662460
Mas vou continuar publicando conteúdo pra você por aqui, mesmo que você não possa vir. Porque é isso: conhecimento a gente compartilha.
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Essa semana teve um dia que fiquei até umas 2h da manhã tentando conter uma invasão de bots no meu site e minha filha de dois anos acordou querendo brincar. MAMAIN JOGA BOLA COMIGO, MAMAIN. E eu com ela num braço e usando a outra mão pra digitar pro cara do suporte do provedor, e caindo de sono, e MAMAIN JOGA BOLA COMIGO, MAMAIN.
Joguei um pouco de bola. Contive a invasão. Bebi 3 litros e meio de água no dia seguinte pra ver se minha disposição melhorava.
Tem horas que a gente simplesmente entrega pros deuses e confia que vai dar tudo certo.
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Bom, você já sabe como criar conteúdo para vários dias a partir de uma única peça de texto ou vídeo. Já sabe que pode deixar tudo programado em gerenciadores de conteúdo, como o Buffer, Planoly, Hootsuite, Tailwind ou até mesmo com recursos nativos (como o do Facebook).
Mas talvez você ainda não tenha feito o básico do básico, que é botar no papel (ou botar numa planilha, ou num documento, numa apresentação, o que quer que seja) quais são seus objetivos.
Você quer divulgar seu trabalho? Mas por que você quer divulgar seu trabalho? Porque você quer vender, certo? Você precisa se posicionar de forma diferente no mercado pra poder aumentar seus preços? Você quer público pagante para um evento ou projeto? Do que você precisa?
A partir daí, você precisa de uma estratégia. Eu já te disse que você não tem como falar com todo mundo, então vamos lá: ONDE seu público está? Como chegar nessas pessoas? Que tom e que voz usar para falar com essas pessoas? Que assuntos abordar? Em que formatos? Qual a periodicidade?
Lembre-se que redes sociais são LINDAS (mentira, tem vezes que só dá chorume rs), mas que ninguém vai esbarrar no seu conteúdo tipo “OPS ACHEI ISSO AQUI” se você não tiver uma estratégia:
- Vale usar hashtags relevantes
- Vale pagar pra impulsionar posts que realmente digam alguma coisa para sua audiência em potencial e deem vontade de visitar seu perfil e ser sua amiga pra sempre
- Vale estratégia com influenciador MAS VÊ LÁ se não vai pegar influenciador nada a ver (tipo, grandes bosta ter 100 mil seguidores se quase nenhum é da sua cidade e seu produto ou serviço é apenas local)
- Vale criar memes que falem diretamente sobre as dores do seu público-alvo
- Vale fazer um monte de meme bosta, mas se acertar UM já valeu todo o esforço
- Vale sair da internet e ir para a rua, para feiras, para eventos, botar a cara no sol, dar amostras do seu trabalho (até onde não tomar demais seu tempo remunerado), mas sempre com cartão de visitas e aquele material bacana pra chamar as pessoas para os seus canais
- Vale inclusive pedir ajuda (“curtam, compartilhem, repassem”), porque pedir é uma arte.
O que não vale é sair fazendo qualquer m****.
Tenha uma estratégia de conteúdo baseada nos seus objetivos de marketing e no comportamento do seu público-alvo.
Não precisa ser nada muito complexo, não. E pode, inclusive, sofrer adaptações ao longo do tempo.
Mas precisa ser algo que você realmente use como referência na hora de produzir conteúdo.
E a gente vai falar mais sobre isso em breve. 😉
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E aí? Você está gostando desses e-mails? Posso melhorar? Como? Sobre o que você quer saber?